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Empatia: é preciso preservar nas crianças o amor que nasce com elas

Dra. Carolina Curci

O amor, tido como o mais nobre dos sentimentos, atravessa séculos sendo alvo de muitas indagações e muitos debates. Talvez a mais antiga das discussões seja aquela que surge com uma pergunta: “o homem nasce bom e a sociedade o corrompe”, ou “o homem nasce mau e a sociedade o torna bom”?
 
Da sua própria vivência com o amor e com o ódio das pessoas externado em ações, o Ex-Presidente da África do Sul Nelson Mandela fez brotar a célebre frase: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.”

Bem longe de encontrarmos uma reposta definitiva para este questionamento que parece ser inerente à experiência humana, nos satisfazemos com a sensibilidade de Mandela ao assumir que as crianças nascem boas, perfeitamente capacitadas para amar e serem amadas, e que, para que esse amor floresça, é preciso regá-lo constantemente.

O interior de uma criança pode ser gigantesco. Dentro delas vive um imenso jardim florido que precisa ser cuidado com carinho e afeição. Veja o amor em uma criança e faça-o surgir na sua forma mais pura e completa.

Entre a visão crua das coisas e a poesia, fiquemos com a poesia.